quarta-feira, 19 de agosto de 2009

"hello stranger!"








Hoje pela milésima vez estava vendo um dos meus filmes favoritos ... Closer - perto demais.

Na primeira vez q vi esse filme tinha mais ou menos 15 anos , me atrai pelo pôster do filme que tinha acabado de chegar as locadoras além da capa, claro que também tava curiosa pois todo mundo estava elogiando o filme ( sem falar na trilha sonora) mas enfim passei na locadora e peguei o filme.Uma puta decepção,como assim ? Os quatro personagens se traindo adoidado .. um puta carnaval de chifres ...tinha gostado dos diálogos,tinha gostado da atuação de todos,a trilha era otemaaa... mas minha adolescência regada a muito “amor para recordar” e derivados não me deixava considerar um filme assim como bom ...como sempre digo para as minhas amigas sou muuuito cafona quando o assunto é coração!!!

Um tempinho depois lá pelos meus 17 anos com algumas experiências por mim vividas,e dos meus amigos também ale de muuuuuito lencinhos de papel numa noite sem nada pra fazer nem pra ver fui ver Closer de novo ,porem,dessa vez vi o filme com outros olhos ...

De uma forma totalmente diferente já vi o filme como uma história de amor madura,sincera e até meio que real ...

Ninguém nesse mundo é santo (até pq se fossemos todos santinhos o mundo seria um SACO!)sim, as pessoas traem,mentem,magoam e isso nunca vai mudar !!!Entretanto nem por isso podemos desistir de procurar a felicidade,o amor... e sair correndo de relacionamentos ...afinal nem todo relacionamento precisa ser necessariamente assim você faz suas próprias escolhas como a Própria Alice Ayres (Jane)diz quando “briga” com Dan : “Tem sempre um momento: Eu posso me entregar ou posso resistir.Não sei quando foi o seu mas ele existiu” . Sempre existe esse momento cabe a cada um saber o que escolher a partir dele como em tudo na vida!!!

Hoje Closer sem duvida é um dos meus filmes favoritos do gênero se não O favorito,pois mostra que não existe casal perfeito,não existe príncipe encantado e que são poucos os que estão realmente preparados para um relacionamento serio e monogâmico!!!

Não existe príncipe encantado... quem faz o encanto acontecer é o casal ... só amor (infelizmente) não é o bastante, ele é construído a cada dia com dedicação,carinho,confiança e mais outros inúmeros detalhes que apenas o casal pode construir !!!

O grande barato do filme é se colocar no lugar dos personagens e tentar sentir o que eles sentiram.
Esse filme nos mostra a nossa eterna máxima da vida. Escolher e ser escolhido. Fazer acontecer ou esperar que o tempo o faça. Ou não!

Viver intensamente, com outra identidade; casar novamente; guardar um segredo e viver com quem se ama ou contar a verdade e te

rminar tudo; amar intensamente, mas acabar tudo por falta de confiança; ficar com quem se ama ou com quem estamos apaixonados.!!!

Fica a dica:Closer – perto demais !!! uma história de amor profunda sincera e realista mais apaixonante *.*!!!

Bjão ;*

Por :Loh Silva !!!

quarta-feira, 10 de junho de 2009

"Só Quem Sonha Acordado Vê O Sol Nascer"


Vento Ventania

Biquini Cavadão

Lê, Lê, Lê, Lê, Lê, Lê, Lê....
Vento, ventania
Me leve para
As bordas do céu
Pois vou puxar
As barbas de Deus
Vento, ventania
Me leve prá onde
Nasce a chuva
Prá lá de onde
O vento faz a curva...
Me deixe cavalgar
Nos seus desatinos
Nas revoadas
Redemoinhos...

Vento, ventania
Me leve sem destino
Quero juntar-me a você
E carregar
Os balões pro mar
Quero enrolar
As pipas nos fios
Mandar meus beijos
Pelo ar...

Vento, ventania
Me leve prá qualquer lugar
Me leve para
Qualquer canto do mundo
Ásia, europa, américa...

Lê, Lê, Lê, Lê, Lê, Lê, Lê....

Vento, ventania
Me leve para
As bordas do céu
Pois vou puxar
As barbas de Deus...
Vento, ventania
Me leve para
Os quatro cantos do mundo
Me leve prá qualquer lugar
Hum! Me deixe cavalgar
Nos seus desatinos
Nas revoadas
Redemoinhos...
Vento, ventania
Me leve sem destino
Quero mover
As pás dos moinhos
E abrandar o calor do sol
Quero emaranhar
O cabelo da menina
Mandar meus beijos pelo ar...

Vento, ventania
Me leve prá qualquer lugar
Me leve para
Qualquer canto do mundo
Ásia, europa, américa...

Lê, Lê, Lê, Lê, Lê, Lê, Lê....

Me deixe cavalgar
Nos seus desatinos
Nas revoadas
Redemoinhos
Vento, ventania
Me leve sem destino
Quero juntar-me a você
E carregar os balões pro mar
Quero enrolar as pipas nos fios
Mandar meus beijos pelo ar
Vento, ventania
Agora que estou solto na vida
Me leve prá qualquer lugar
Me leve mas não me faça voltar...

Lê, Lê, Lê, Lê, Lê, Lê, Lê....
Me leve mas não me faça voltar...(2x)


segunda-feira, 8 de junho de 2009

"Mentir é a coisa mais divertida que uma garota pode fazer,sem tirar a roupa,mas é melhor se você o fizer" - Closer!


A vida não é uma comédia romântica

Homem e mulher se conhecem numa sala de espera de médico. Ela grávida, ele esperando a mulher, que consulta com o médico. Ele oferece a "Caras" que estava folhando: — Quer dar uma olhada? Ela: — Acho que essa eu já vi. É nova? Ele, depois de consultar a data da revista: — Bom, é deste século... Os dois riem. E se apaixonam. Dessas coisas. Destino, química... Quem explica essas coisas? Se apaixonam, pronto. Mas não caem nos braços um do outro. Mesmo porque a barriga dela, de sete meses, não permitiria. Ficam apenas se olhando, atônitos com o que aconteceu. Pois junto com o amor súbito vem a certeza da sua impossibilidade. Como uma ferida fazendo casca em segundos. E como nenhum dos dois é um monstro de frivolidade, e como a vida não é uma comédia romântica, é uma coisa muito séria, e como eles não podem largar tudo e fugir, trocam informações rápidas, para pelo menos ter mais o que lembrar quando lembrarem aquele momento sem nenhum futuro, aquela quase loucura. Sim, é o primeiro filho dela. Menino. E a mulher dele? Está consultando o médico porque a gestação complicou, o parto talvez precise ser prematuro. Também é o primeiro filho deles. Filha. Menina. Que mais? Que mais? Não há tempo para biografias completas. Gostos, endereços, telefones, nada. A mulher dele sai do consultório. Ele tem que ir embora. Dá um jeito de voltar sozinho e perguntar o nome dela. Maria Alice. E o dele? Rogério! Rogério! E sai correndo, para nunca mais se encontrarem. Mas se encontram. Três anos depois, na sala de espera de um pediatra. Ela chega com uma criança no colo. Ele está lendo uma revista. Talvez a mesma "Caras". Os dois se reconhecem instantaneamente. Ele pega a mãozinha da criança. Pergunta o nome. É João Carlos. Caquinho. — Ele está com algum... — Não, não. Consulta normal. Ele é saudável até demais. Hiperativo. E a de vocês? O parto, afinal... — Foi bem, foi bem. Ela está ótima. Se chama Gabriela. Só veio fazer um checape. Eu não posso ficar lá dentro porque fico nervoso. E declara que não houve dia em que não pensasse nela, e no que poderia ter sido se tivessem saído juntos daquele consultório, anos atrás, e seguido seus instintos, e feito aquela loucura. E ela confessa que também pensou muito nele e no que poderia ter sido. E ele está prestes a pedir um telefone, um endereço, um sobrenome para procurar no guia, quando a mulher sai do consultório com a filha deles no colo e ele precisa ir atrás, e só o que consegue é um olhar de despedida, um triste olhar de nunca mais. Mas se encontram outra vez. Dois anos depois, na sala de espera de um pronto-socorro. Ele com a mulher, ela com o marido. Ele leva um susto ao vê-la. O que houve? É o Caquinho. O cretino conseguiu prender a língua numa lata de Coca. Ele se emociona. A mulher dele não entende. De onde o marido conhece aquele Caquinho? E aquela mulher, que está perguntando se aconteceu alguma coisa com a Gabriela? Não foi nada, Gabriela só bateu com a cabeça na borda da piscina e está levando alguns pontos. E nem a mulher dele nem o marido dela entendem por que, ao chegar a notícia de que o Caquinho só ficará com a língua um pouco inchada, os dois se abraçam daquela maneira, tão comovidos. Depois, em casa, ele se explica: — Solidariedade humana, pô. A história não precisa terminar aí. Rogério e Maria Alice podem continuar se encontrando, de tempos em tempos, em salas de espera (dentistas, traumatologistas, psicólogos especializados em problemas de adolescentes etc.) até um dia ela sair do quarto de hospital onde está o Caquinho, que teve um acidente de ultraleve, e avistá-lo na sala de espera da maternidade, e perguntar: — A Gabriela está tendo bebê? E ele fazer que sim com a cabeça, com cara de "para onde foram as nossas vidas"?

Luiz Fernando Veríssimo

amei esse texto!!!
Bjão !!!